18 de julho de 2011

U2 em Nashville - Parte 1!

Foto: U2.com

Passei o ano passado inteirinho esperando o anúncio do show do U2 aqui no Brasil (na verdade, desde 2009 eu aguardava esse anúncio).
Depois de finalmente o show ser anunciado e eu ter comprado os ingressos, foram mais 4 meses de contagem regressiva até viajar pra São Paulo e assistir aos shows. Tudo perfeito. Emoções vividas. Volto pra casa.
E de repente...

Eu estava viajando pra outro show do U2. Nos Estados Unidos.
Assim, sem mais nem menos. Sem planejamento. Sem nunca nem ter pensando na possibilidade.
Da decisão de ir até o dia da viagem foram apenas 29 dias (incluído aí ter conseguido tirar o visto americano em prazo recorde e comprar a passagem faltando uma semana pra viajar) e quando cheguei lá, faltavam apenas 2 dias pro show.

Local: Vanderbilt Stadium, Nashville, TN
Data: 02 de julho de 2011
Abertura dos portões: 17h
Show de abertura: Florence + The Machine
Horário de início dos shows: 19h

Porque, claro, se era pra viajar com emoção, que fosse pro meio do nada, bem complicado de chegar, num lugar que na minha lista de “um dia ainda vou lá” simplesmente jamais entraria.
Kkkk

E depois de um voo Recife-Rio de Janeiro-Atlanta (no estado da Georgia) e de 5 horas de estrada, num carro alugado, dia 30 de junho eu estava chegando em Nashville, no estado americano do Tennessee.
A Music City americana. O berço da música country!
Tá...eu odeio música country! #prontofalei
Mas quando tem que ser, né.
(o capítulo Nashville dessa viagem merece um post próprio! -- > aguardem!) kkkk
Outdoor na entrada de Nashville


E pra completar a aventura, o fim de semana do show era um feriadão nos States, já que 4 de julho (o Independence Day deles) seria na segunda-feira seguinte. Ou seja, a cidade estava lotada de turistas (todos americanos) e a excursão “rumo ao show do U2”, dessa vez formada por Robi, Cássia, Ariane e Fernando, saiu mais uma vez de Recife, e aportou em Nashville, TN.

O dia anterior:

Resolvemos dar uma passada no estádio pra ver a garra sendo montada (pelo menos tentar). Quando chegamos lá... descobrimos como o estádio era mínimo (mal cabia a garra dentro) e que ela ainda estava sendo montada. Caminhões vermelhos e enormes descarregavam equipamento a todo momento (vimos alguns na estrada, na ida pra Nashville).
"Onde está Wally?"

Nem imaginamos na hora que eram os caminhões da turnê), e conseguimos até que uma pessoa levasse nossa câmera pra dentro do estádio e tirasse uma foto do palco sendo montado (na verdade foi Cássia quem conseguiu. De tanto insistir pra entrar e tirar “só uma foto”, uma mulher da equipe pegou a câmera dela, entrou, tirou a foto, saiu e devolveu a câmera. Isso porque ela já tinha oferecido pra fazer isso mas Cássia insistia em ela mesmo entrar...).
O prédio que aparece atrás do palco é o Hotel Marriott, dentro da Universidade!

Nesse dia, descobrimos que quem não tinha ingresso poderia assistir ao show tranquilamente da calçada (era meu plano B, caso meu ingresso fosse falso...sei lá...nunca se sabe). ;)
Tipo assim: olha a altura do muro do estádio e a altura do palco.


A fila do show:
Eu já falei aqui que Nashville, no verão, é a cidade mais quente do universo? Que o calor é massacrante e enfada? Que o ar é tão seco que é difícil respirar? Que é impossível ficar 5 minutos ao sol sem achar que você vai morrer seca nos próximos segundos? Que o sol só se põe depois das 20h? Então, dito tudo isso, passar o dia inteiro numa fila de show em Nashville era uma missão impossível.
Mas, eu não ia arriscar ir até o fim do mundo (Nashville) pra assistir ao show “de longe”, por menor que fosse o estádio. E decidimos (eu e Cássia, pois Fernando e Ariane não quiseram encarar o sol) chegar no estádio às 4h da tarde (o portão abria às 5h).


Nashville x São Paulo:
- Eu e Cássia éramos as únicas pessoas com camisas do U2 na fila. Tipo assim, o povo tava vestido como se fosse pra qualquer lugar, menos para um show do U2. Sem contar que ninguém sequer conversava. Modelo: fila de banco! Nós éramos as únicas “não locais” da fila! Sem dúvida! Nós e esses aqui ó:
Pelo menos tivemos alguma diversão tirando essas fotinhas!

- Havia uma, apenas uma pessoa (funcionário da Vanderbilt University, onde fica o estádio --> por sinal, uma das 5 Universidades mais caras dos States), marcando a numeração no braço de cada pessoa na fila. De caneta hidrocor verde. E TODAS as pessoas respeitavam a ordem da fila
Fomos os números 1299 e 1300 da fila, mesmo chegando às 16h (no show de SP, cheguei as 7h da manhã e já tinham mais de 1000 pessoas na fila, que era desorganizada, confusa e divertida). Kkk
- Não havia ninguém vendendo absolutamente nada na fila. Eram apenas as pessoas que iam ver o show, na fila, e os funcionários da Universidade organizando e orientando as pessoas. E um sol pra cada um! Kkkk (Ainda bem que todos os caminhões do dia anterior estavam estacionados na rua da fila. Era a única sombra que tinha)!

- Quando o portão abriu, um funcionário avisou: todos façam uma fila única que vamos separar de 100 em 100 para entrar no estádio (porque para entrar no estádio tinha que se atravessar uma rua). E foi exatamente assim que tudo aconteceu. Sem correria, empurra-empurra, e muito menos gritaria.
Os funcionários da Universidade são os de roupa amarela e preta!

Resumindo:
Tudo muito organizado, limpo, perfeito... mas também... completamente robótico e sem emoção. Fila de supermercado e fila do show do U2 em Nashville é basicamente a mesma coisa.
E o placar terminou em 1x1!
Será que é impossível ter ao mesmo tempo emoção e organização?
Who knows? 

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